Entendendo a Seletividade Alimentar Infantil

Entendendo a Seletividade Alimentar Infantil

Por Que Seu Filho Pode Ser uma Criança Seletiva

Veja se você se reconhece nessa situação: seu filho está com fome, mas simplesmente não está comendo o que está na mesa. Isso pode ser mais preocupante quando ele pede comida e demonstra fome, mas recusa-se a comer. Existem três razões principais pelas quais uma criança pode ser seletiva (em inglês usa-se o termo “picky eater“) em relação à alimentação: Neofobia, TARE e Sensibilidade Sensorial aos Alimentos. Ao longo desse artigo você verá que entendendo a seletividade alimentar podemos superá-la.

Entendendo a Seletividade Alimentar: Neofobia, o Medo de Novos Alimentos:

O medo de alimentos novos é comum em crianças pequenas e geralmente começa a aparecer entre os 12 meses e os 5 anos de idade. Esse medo é real e pode ser paralisante. Se uma criança tem muito medo do que está no prato, será difícil para ela comer, mesmo sentindo muita fome.

Entendendo a Seletividade Alimentar: Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE):

O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo é um distúrbio alimentar que resulta em uma ingestão insuficiente para atender às necessidades nutricionais da criança. Isso pode levar à perda de peso ou a um desenvolvimento insuficiente. Se seu filho é extremamente seletivo e há preocupações médicas sobre seu crescimento, pode ser o momento de consultar um(a) nutricionista pediátrico(a).

Entendendo a Seletividade Alimentar: Sensibilidade Sensorial aos Alimentos:

A criança pode se sentir extremamente incomodada pelo cheiro dos alimentos, pela textura ou pode preferir apenas alimentos macios ou crocantes. Entendendo a Seletividade Alimentar, percebemos que essas sensações podem sobrecarregar ou não estimular suficientemente o sistema sensorial do pequeno.

A Importância do Contato Lúdico com Alimentos

Independentemente do motivo da seletividade, uma estratégia útil é permitir que a criança se divirta com os alimentos. Esse contato lúdico ajuda o sistema sensorial a se adaptar, reduz o medo de novos alimentos e ensina gradualmente a criança a aceitar novos sabores e texturas. No entanto, é crucial escolher atividades de contato com os alimentos que sejam apropriadas para o desenvolvimento da criança, evitando comportamentos como jogar comida, que não contribuem para uma relação saudável com a alimentação.

A chave para o sucesso é criar um ambiente alimentar agradável e convidativo, onde a criança se sinta confortável para explorar e eventualmente gostar de novos alimentos.

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